#JOGAJUNTO

NBB Caixa

O clássico é do Leão!

Fortaleza B. C. / CFO FOR 77
x
82 Vitória VIT
22
1ºQ
X
16
19
2ºQ
X
16
17
3ºQ
X
26
19
4ºQ
X
24

Ginásio Paulo Sarasate

7 de janeiro de 2017

Com emoção até o fim, Vitória tira desvantagem de 14 pontos, vence duelo nordestino contra o Basquete Cearense pela 1ª vez na história e se firma no G-4

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
77
MANTEVE
11º Colocado (*)
X
82
+4 POSIÇÕES
6º Colocado (*)
77
PTS
82
11
A3C
7
11
A2C
21
22
LLC
19
40
RT
42
13
ASS
22

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O clássico nordestino é do Universo/Vitória pela primeira vez na história. Na noite deste sábado, o rubro-negro baiano conquistou um resultado para lá de marcante ao superar o rival regional Solar Cearense, em pleno Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE), pelo placar de 82 a 77, e alcançar o inédito triunfo no dérbi dos únicos representantes do Nordeste no NBB CAIXA.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.

Foi inédito: Antes do duelo deste sábado, o Carcará havia ganhado todos os confrontos entre eles. Ao todo foram três partidas, duas pelo NBB CAIXA, na temporada passada, e uma pelo Super Four Rio-Nordeste, em Fortaleza (CE), na pré-temporada 2016/2017. Agora, o tabu chegou ao fim.

Põe na conta: Com o resultado, o Vitória permaneceu firme no G-4 do NBB CAIXA 2016/2017, na terceira posição, agora com campanha de sete êxitos em 11 duelos (63,6% de aproveitamento). Já o Solar Cearense sofreu sua segunda derrota consecutiva e está na 11ª colocação, com cinco triunfos em 12 oportunidades (41,7% de aproveitamento).

Os caras: Para sair de quadra como triunfo no dérbi, o Vitória contou com expressivas atuações do norte-americano Kenny Dawkins, responsável por 21 pontos, sendo nove deles no último quarto, seis assistências e cinco rebotes (26 de eficiência), e do ala Arthur Belchor, que registrou 18 pontos, além de cinco assistências e quatro rebotes (20 de eficiência).

Garrafão forte: Além da dupla Kenny e Arthur, o Leão da Barra ainda viu seus pivôs colaborarem de maneira significativa para o triunfo. Com 13 pontos e oito rebotes, Douglas Kurtz totalizou 18 de eficiência e foi um “coadjuvante de luxo” da equipe baiana. Além dele, André Coimbra, autor de seis pontos e oito rebotes, Chris Hayes, com oito pontos, e Renato Scholz, com sete, também apareceram bem.

Mais Carcará: A primeira parte do confronto foi do Carcará. Com 11 pontos de Felipe Ribeiro, o Basquete Cearense abriu vantagem no período inicial e venceu-o por 22 a 16. Na sequência, um início de 9 a 3 no segundo quarto deixou a diferença do time da casa em 12 pontos (31 a 19). Em determinado momento, a margem chegou a ser de 14 pontos (36 a 22). Com isso, os cearenses foram para o intervalo com 36 a 24 de frente.

Mudou tudo: O terceiro quarto deixou a partida em um cenário completamente diferente do anterior. Amplamente superior, o Vitória reagiu de maneira incrível e virou a partida após bola de 3 pontos do garoto Murilo (53 a 51). Ainda na mesma parcial, a equipe do técnico Alberto Bial recuperou a desvantagem e chegou a abrir quatro pontos (58 a 54), rapidamente tirados pelos baianos, que empataram o duelo antes dos dez minutos finais: 58 a 58.

Quanta emoção: O último quarto foi de arrepiar. Depois de diversas alternâncias de lideranças no placar, o Vitória se sobressaiu nos minutos finais e chegou a ter cinco pontos de frente (78 a 73) perto de entrar nos 60 últimos segundos do clássico. Após trocas de lances livres, Felipe Ribeiro converteu dois que deixaram o Carcará a dois pontos dos baianos (79 a 77), restando 22 segundos para acabar.

Acabou: Em rápida falta sofrida, o ala Arthur Belchor converteu apenas um dos dois lances livres chutados, o que deixou a margem em três pontos (80 a 77). Os comandados de Régis Marrelli optaram por fazer uma falta e colocar os donos da casa no lance livre, e Gustavinho Lima sofreu o contato. O armador desperdiçou as duas tentativas, a última certamente proposital. Na sequência, a bola ficou com o Vitória, que retornou à linha dos tiros livres com o dono da noite Kenny Dawkins, autor dos dois pontos de cravaram de vez o êxito baiano no clássico.