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NBB Caixa

Isso é NBB!

Mogi MOG 69
x
75 Macaé Basquete MAC
10
1ºQ
X
20
16
2ºQ
X
16
18
3ºQ
X
16
20
4ºQ
X
12
5
5ºQ
X
11

Gin. Prof. Hugo Ramos

19 de janeiro de 2017

Com prorrogação e muita emoção, Macaé mostra garra, impõe 2ª derrota seguida ao Mogi no Hugão e sonha com G-12: "não é cedo para pensar em playoffs"

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
69
-1 POSIÇÕES
5º Colocado (*)
X
75
+1 POSIÇÕES
14º Colocado (*)
69
PTS
75
9
A3C
11
13
A2C
17
16
LLC
8
36
RT
42
15
ASS
15

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Poucos imaginariam tanta emoção em um duelo entre o quarto colocado e o vice-lanterna. Mas quando se trata de NBB CAIXA, tudo pode acontecer. Com direito a prorrogação, o 14º colocado Macaé Basquete bateu o atual campeão sul-americano Mogi das Cruzes/Helbor, em pleno Ginásio Hugo Ramos, nesta quinta-feira, por 75 a 69, e começou a sonhar com playoffs.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.

Põe na conta: Com a expressiva vitória no Hugão, o Macaé chegou ao seu terceiro triunfo no NBB CAIXA (21,3% de aproveitamento) e ficou a dois resultados positivos da zona de classificação aos playoffs. Por sua vez, o Mogi não só saiu do G-4 como ainda caiu para a oitava colocação, agora com campanha de sete êxitos em 13 oportunidades (53,9% de aproveitamento).

A união fez a força: Os macaenses contaram com ótimo desempenho coletivo para sair do Hugão com o resultado positivo e teve quatro atletas pontuando em dígitos duplos: os alas Rafa Moreira, com 19, sendo 14 deles só no primeiro tempo, e Scheider, com 17 tentos, o armador norte-americano Kendall Anthony, autor de 15 pontos e inusitados dez rebotes (primeiro duplo-duplo no NBB CAIXA), e o pivô Erick Camilo, que deixou a quadra com 11 pontos.

Fala aí: “Seria muito injusto não sair com a vitória daqui, dominamos o jogo todo. O time teve a maturidade para fechar a partida, o que não vinha acontecendo. Tenho muito orgulho em liderar esse grupo de homens. Falei com eles, só tem um caminho para a gente. A defesa é o nosso carro-chefe e isso não vinha acontecendo durante a competição. Tomar 69 pontos aqui em Mogi e depois da prorrogação, temos que enaltecer o esforço”, comemorou Léo Costa.

“Não é cedo para pensar em playoffs, sempre foi o objetivo. Agora encontramos o caminho. Claro que cada jogo tem uma história. Tivemos uma reunião muito dura entre a gente antes de vir para cá. Quando está todo mundo com o mesmo propósito, todo mundo cresce junto”, completou o treinador do Macaé.

Gringos tentaram: Pelo lado mogiano, o destaque ficou por conta da dupla norte-americana Shamell e Tyrone, responsável por 42 dos 69 pontos da equipe do Alto Tietê no confronto, o que representa (60,8%). Além deles, Caio Torres deixou a quadra com um duplo-duplo de 11 pontos e 11 rebotes.

Fala aí: “Temos potencial para jogar mais e em uma semana ninguém desaprende a jogar basquete. A derrota do Flamengo da forma que foi, o time sentiu muito. Mas por um lado é bom quando a equipe sente que não foi bem. O momento nosso não é bom. Uma derrota nos tirou dos trilhos, mas agora temos que ter humildade, capacidade, trabalhar bastante e refletir mais”, avaliou o técnico Guerrinha.

Segunda seguida: Até a semana passada o Mogi não havia perdido nenhuma partida dentro do Ginásio Hugo Ramos. Eram 18 vitórias em 18 confrontos. Mas agora, o “caldeirão” foi esfriado. Depois do duro revés para o Flamengo no início da semana, a equipe do técnico Guerrinha sofreu sua segunda derrota seguida em casa, algo inédito em 2016/2017.

Fala aí: “Não temos nenhum problema. O grupo é muito unido, mas a coisa quando não acontece, a expectativa de todos e nossa é muito grande. Agora não podemos levar as coisas ruins. Temos que absorver o golpe, a derrota vai ficar e atrapalhar a classificação, mas temos que reagir rapidamente, porque temos outro jogo decisivo domingo, com uma equipe com potencial maior que Macaé”, completou o comandante do Mogi.

Que início: O Macaé mandou na primeira parte do confronto. Com incríveis seis bolas de 3 pontos no primeiro tempo, sendo quatro delas de Rafa Moreira, a equipe do técnico Léo Costa chegou a abrir 14 pontos (26 a 12) e manteve a vantagem acima dos dez pontos durante quase todo este tempo.

Reação e tempo extra: O segundo tempo foi completamente diferente. Determinado a mudar, o time do técnico Guerrinha pressionou, trouxe a torcida junto de si e foi tirando a diferença aos poucos. Depois de virar o jogo já no minuto final do quarto período (64 a 62) após bola de 3 de Filipin, o Macaé empatou a parada com bola de Kendall Anthony a 15 segundos do fim  (64 a 64). Com isso, prorrogação

Deu Macaé: Os donos da casa até saíram na frente no tempo extra (66 a 64), mas uma bola de 3 de Erick colocou o esquadrão do litoral norte fluminense na frente (67 a 66). A partir daí, a vantagem não saiu mais das mãos dos comandados do técnico Léo Costa, que na base da defesa forte e da precisão no lance livre (4/4 na prorrogação), controlaram os mogianos e saíram do Hugo Ramos com este expressivo resultado.